sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mangueira- A escola de samba mais querida do Brasil.








GRES Estação Primeira de Mangueira

Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira é uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro e uma das mais populares do Brasil. Foi fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região doMaracanã, pelos sambistas Carlos CachaçaCartolaZé Espinguela, entre outros. Sua quadra está sediada na Rua Visconde de Niterói, no bairro do mesmo nome.
A Mangueira foi a primeira escola que criou a ala de compositores, incluindo mulheres. Mantém, desde a sua fundação, uma única marcação, com o surdo de primeira, na sua bateria. Marcelino Claudino, o Maçu, introduziu as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira no Carnaval.No símbolo da escola, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.
Foi campeã do Grupo Especial do Carnaval 193219331934194019491950195419601 , 19612 , 19673 , 19684 , 19735 ,19846 1984 SUPER1, 19867 , 19871998 e 2002.
Ganhou, ainda, 1 Super-Campeonato, exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo. A Verde-e-Rosa fora a campeã da segunda-feira de carnaval, e a Portela do domingo. Três escolas foram para o sábado das campeãs disputar o Super-Campeonato, e a Mangueira foi aclamada a Super-Campeã com um desfile memorável em que a escola,ao chegar à Praça da Apoteose, retornou pela avenida, carregando uma multidão de foliões.
Uma das figuras mais emblemáticas da Mangueira é o sambista Jamelão, que foi o intérprete oficial da escola de 1949 até 2006, e que tornou-se uma verdadeira autarquia do samba carioca, com seu jeito mal-humorado e sua voz potente - o maior intérprete de Samba-Enredo de todos os tempos.
Após parceria com a Xerox do Brasil e a Petrobras, na década de 1990 a Mangueira também montou uma Vila Olímpica e passou a disputar campeonatos esportivos, principalmente no Atletismo e no Basquete, onde disputou o Campeonato Brasileiro de Basquete


Um pouco de História dessa Escola de Samba, tão amada e bela...

Quando o samba ainda não tinha reconhecimento cultural e nem se pensava em escolas de samba, a comunidade da Mangueira já despontava como pioneira dos carnavais cariocas através dos seus cordões, onde um grupo de mascarados conduzidos por um mestre com um apito acompanhava uma orquestra de percussão. Na Mangueira existiam pelo menos dois cordões: o Guerreiros da Montanha e o Trunfos da Mangueira.
Menos primitivos que os cordões, surgiram os ranchos, que se destacaram por permitir a participação das mulheres nos cortejos carnavalescos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte, hoje conhecidos como mestre-sala e porta-bandeira. Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pingo de Amor, Pérola do Egito e Príncipes da Mata.

Por volta de 1920, surgiram os blocos com os elementos dos cordões e dos ranchos reunindo os "bambas" do batuque e que atuaram como células para mais tarde darem origem às escolas de samba. Somente na localidade conhecida como Buraco Quente havia os blocos da Tia Fé, da Tia Tomázia, do Mestre Candinho e o mais famoso de todos, o Bloco dos Arengueiros

Foi Cartola, que aos 19 anos, sentiu que era a hora de canalizar o dom natural dos malandros do bloco, a fim de mostrá-los de uma forma mais civilizada, com todo o potencial rítmico e coreográfico herdados do ancestral africano.

No dia 28 de abril de 1928, reunidos na Travessa Saião Lobato, nº 21, os arengueiros Zé Espinguela, "Seu" Euclides, Saturnino Gonçalves (pai de Dona Neuma), Massu,Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha fundaram o Bloco Estação Primeira. 

Este bloco esteve presente no primeiro concurso entre sambistas na casa de Zé Espinguela, em 1929, sendo um dos pre-Mangueira (bairro do Rio de Janeiro)#cursores das escolas de samba, junto com a Deixa Falar e a Portela

Cartola, que mais tarde casou com Zica, foi o primeiro mestre de harmonia da agremiação e deu a palavra definitiva na escolha do nome e das cores: Estação Primeira, porque era a primeira estação de trem a partir da Estação Central do Brasil onde havia samba; verde e rosa como forma de homenagem a um rancho que existia em Laranjeiras, Os Arrepiados. Aos poucos todos os outros blocos do morro foram se agregando e nos anos 1930 e 40, com o surgimento da categoria carnavalesca, a Mangueira já figurava no rol das "grandes" escolas de samba da cidade.

Venceu os três primeiros concursos oficiais, foi vice-campeã em outros dois. Não desfilou em 1937, pois o desfile foi cancelado por ordem do delegado de polícia Dulcídio Gonçalves. 

Neste ano, o morro da Mangueira foi representado pela azul e rosa Unidos de Mangueira, que somente participou do desfile oficial por quatro anos.

Com o racha entre os sambistas no ano de 1949, a Mangueira, juntamente com a Portela, decide seguir com a UGESB, acusada de ser uma organização simpatizante do Comunismo, enquanto outras escolas, como o Império Serrano, decidiram seguir a liga paralela estimulada pelo governo municipal, a FBES

Foi neste ano que Jamelão assumiu o posto de cantor oficial na escola, ocupando o lugar de Xangô da Mangueira

Logo em seu primeiro desfile, no posto, a escola sagrou-se campeã.

Em 1950, a Mangueira seguiu para a UCES, onde foi novamente campeã, retornando à UGESB em 1951, até a reunificação das entidades no ano seguinte. Em 1980, obteve sua pior colocação até então, quando foi a oitava colocada.

Em 1984, ano de inauguração do Sambódromo, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Carnaval Carioca.

 Após desfilar, a escola retornou pela Sapucaí, sendo aclamada pelo público. 

Naquele ano, o primeiro onde houve dois dias de desfile para as escolas de samba, a primeira divisão acabou sendo dividida em dois grupos, sendo cada um, um concurso diferente. 
Mangueira e Portela, duas das escolas mais tradicionais, venceram, um o desfile de domingo, e outra o de segunda-feira. 

Um novo concurso foi realizado no sábado seguinte ao Carnaval, entre as melhores escolas de cada dia de desfile, além das melhores do grupo de acesso também. Por fim, a Mangueira sagrou-se "supercampeã".

Após ser bicampeã em 1986/1987, e vice em 1988, a agremiação obteve algumas colocações ruins, como o 11º lugar em 1989, e o 12º lugar em 1991 e 1994. Apesar da má colocação, o samba enredo de 1994, de autoria de David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto, é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década .

 A composição, que possuía o refrão "me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu", falava dos chamados "doces bárbaros",Gilberto GilCaetano VelosoGal Costa e Maria Bethânia.

Data também dessa época as primeiras parcerias de sucesso da escola com grandes empresas, e do início de grandiosos projetos, como da Vila Olímpica .

Em 1995, sucedendo o conhecido presidente Álvaro Caetano, o Alvinho, assumiu a presidência da escola Elmo José dos Santos , que ocuparia o posto por dois mandatos. Sob sua presidência,a Mangueira conquistaria o título duas vezes.


Baiana da Mangueira, no desfile de 1998.
Em 1998, ao escolher Chico Buarque como tema de seu carnaval, a Mangueira escolheu em sua eliminatória interna um samba-enredo de uma parceria de compositores paulistanos, membros da escola de samba Morro da Casa Verde, o que gerou alguma polêmica devido à rivalidade entre cariocas e paulistas. 



Apesar da polêmica, a escola empatou com a Beija-Flor, voltando a conquistar um campeonato após um jejum que já durava onze anos. Logo após o carnaval, em 19 de abril de 1998, foi criada a Academia Mangueirense do Samba.

Ainda a Mangueira voltaria a vencer o Carnaval novamente em 2002 com um enredo que falava sobre o Nordeste, perdendo no ano seguinte para a Beija-Flor. 

Nesse ano, 2003, a Mangueira trouxe como tema a história de Moisés e da libertação do povo hebreu, narrada no Antigo Testamento , trazendo um samba de autoria de Marcelo Dáguiã, Bizuca, Gilson Bernini e Clóvis Pê, que começava com o refrão "Quem plantar a paz, vai colher amor, um grito forte, de liberdade, na Estação Primeira ecoou", considerado muito bonito pela crítica .

 Gerou polêmica naquele ano o fato de a comissão de frente, coreografada porCarlinhos de Jesus, não obter a nota máxima, o que sempre vinha acontecendo nos anos anteriores.

Em 2006, a Mangueira escolheu sua nova diretoria, onde numa eleição disputada, Percival Pires derrotou Ivo Meirelles, sendo eleito o novo presidente da escola. Ivo, no entanto, mais adiante ficou com o cargo de presidente da bateria, cargo este que não costuma existir na maioria das escolas de samba, sendo quase uma exclusividade da verde e rosa.

Para 2007, a Mangueira mexeu com vários tabus: ao comemorar seus oitenta anos, pela primeira vez permitiu a presença de mulheres na bateria, ideia esta que partiu do próprio presidente da bateria, Ivo Meirelles, ideia esta que gerou polêmica. 

Além disso, Preta Gil veio como rainha de bateria da escola, quebrando uma tradição de ter rainhas somente vindas da própria comunidade, eleitas através de um concurso.
 Porém o fato que causou maior comoção, não só na escola, mas em todo o meio dos sambistas aquele ano, foram os problemas de saúde do intérprete Jamelão, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e não gravou o samba-enredo da Mangueira para o CD oficial das escolas do carnaval de 2007 nem pôde desfilar com a escola.

 O então desconhecido cantor de apoio Luizito substituiu o Mestre Jamelão, impossibilitado de cantar, mas também sofreu problemas de saúde pouco tempo antes do desfile e quase foi vetado pelos médicos. Uma sequência de fatos negativos começaram a recair sobre a entidade a partir de então.

No dia do desfile, Beth Carvalho foi impedida de desfilar e praticamente expulsa do carro alegórico dos baluartes, sendo agredida com um chapéu pelo baluarte Raymundo de Castro.

 O baluarte Nélson Sargento também preferiu não desfilar, já que possivelmente a roupa de sua mulher, não tinha sido entregue. 

Estes fatos geraram um certo mal-estar no meio do samba e muitas críticas às diretorias de escolas de samba da atualidade, principalmente à da própria Mangueira.

Ainda em 2007, seu presidente foi eleito para a Academia Mangueirense do Samba, ocupando a cadeira de tia Miúda, e que foi ocupada até dezembro de 2006 pelo compositor Jurandir da Mangueira.

Em 2008, a Mangueira passou por aquela que muitos consideram a sua pior crise. Primeiramente, ainda em 2007, quando todos esperavam um enredo sobre o centenário de Cartola, a diretoria fechou um acordo de patrocínio com a Prefeitura do Recife, ao qual a escola teria como enredo o centenário do frevo

Além de polêmicas relativas à escolha da rainha de bateria, por fim surgiram denúncias de envolvimento da diretoria da entidade com o tráfico do morro

Durante a escolha do samba-enredo, em outubro de 2007, a parceria escolhida foi a de Lequinho, Jr. Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal, sendo "Francisco do Pagode" o nome artístico de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que passou 17 anos preso por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Na final da eliminatória interna, seu samba, mesmo considerado favorito, derrotou outros três fortes concorrentes, como Gilson Bernini e a parceria de Pedrinho do Cavaco e Índio da Mangueir.

 As críticas ao fato de um criminoso estar na parceria vencedora foram duramente rebatidas por Lequinho, que encabeçava o samba campeão. Para o compositor, que elogiou seu parceiro de samba, as críticas seriam resultado de um comportamento preconceituoso da sociedade .

As polêmicas não pararam por aí: em dezembro, Percival Pires renunciou à presidência, após aparecer num vídeo onde confraternizava com a mulher de Fernandinho Beira-Mar, presa dias depois.

 Em seu lugar, assumiu Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, neta de Saturnino Gonçalves, então vice-presidente. Com muitos problemas no dia do desfile, a Estação Primeira terminou na décima colocação, sendo um dos quatro piores resultados de sua história. O ex-presidente da agremiação, Elmo José dos Santos, lamentou profundamente os acontecimentos e o resultado final.
No dia 14 de junho de 2008, a escola perde um de seus maiores ícones: Jamelão, vítima de falência múltipla dos órgãos. Sua morte causou grande comoção no meio do samba. Para muitos, a perda do intérprete deixou uma lacuna enorme não só na escola, como também para todo o samba.

Para 2009, após oito anos, o carnavalesco Max Lopes deixou a escola, que contratou o Roberto Szaniecki para seu lugar. 

O enredo escolhido foi uma homenagem ao povo brasileiro, baseando-se no livro "O Povo Brasileiro, Formação e Sentido do Brasil", do professor, antropólogo e político Darcy Ribeiro. Novamente com muitos problemas no início de 2009, a preparação das fantasias e alegorias atrasou e até semanas antes do Carnaval, quase nada havia sido feito. Torcedores assumiram o barracão da agremiação, trabalhando em regime de mutirão, para colocar o carnaval na avenida. 

Por fim, a sexta colocação foi vista com um misto de surpresa e alívio, pois muitos chegaram a temer o rebaixamento.

Após o Carnaval de 2009, após nova eleição, Ivo Meirelles foi aclamado novo presidente, decidindo rever a estrutura dos últimos anos na escola. A primeira alteração foi a contratação da carnavalesca Márcia Lage

Também foi contratado novo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Raphael e Marcella Alves. Além disso, para o posto de intérpretes, foi criado um trio apelidado de "os três tenores", formado por LuizitoZé Paulo e Rixxah. além da bela Renata Santos, que deu um show de sensualidade a frente da bateria comandada pelo Mestre Jaguará Filho. 

O enredo escolhido foi Mangueira é a Música do Brasil, muito parecido com o tema de 2008 do Império de Casa Verde. No decorrer do ano, a carnavalesca foi afastada e substituída por Jaime Cezário e Jorge Caribé, o que resultou novamente numa sexta colocação.

Em 2011, a Mangueira levou para a avenida o enredo "Filho fiel, sempre Mangueira" de autoria da própria escola, que foi desenvolvido por Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves. além disso continua com os três tenores, agora formado Luizito, Zé Paulo e Ciganerey que entra no lugar de Rixxah, sendo que devido a briga com um suposto torcedor do Fluminense durante a comemoração do título brasileiro na quadra, Luizito acabou suspenso , e logo depois iria se desligar da escola , mas após conversa com Ivo Meirelles, voltou atrás e retornou ao trio.

Também houve uma mudança no comando da bateria. Aílton Nunes um dos autores do samba-enredo campeão daquele ano, passou a ser o mestre.

No ano 2012, a Mangueira apresentou na avenida o enredo "Vou festejar, sou Cacique,Sou Mangueira", uma homenagem ao bloco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011. 

O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, sendo este contratado pela escola ainda em 2011

O samba enredo escolhido é da parceira de Igor Leal, Lequinho, Junior Fionda e Paulinho Carvalho. 

Embora tenha ficado em sétimo lugar, a mídia e o público em geral consideraram que a escola realizou um desfile histórico,inovando a chamada "paradinha" da bateria, para um tempo superior a 2 minutos. 

A "paradinha repercutiu e muito, e se tornou uma "paradona", que realmente alegrou e conquistou o público. 

A Cada ano, a bateria Surdo Um inova mais a mais, mas não foi apenas a bateria que conquistou o público. A cantora Alcione se marcou presente no carro de pagode dentre a bateria, e Beth Carvalho veio abrilhantando a comissão de frente como a madrinha dos orixás.
Acreditou-se que todas as paradinhas foram planejadas. Mas isso não aconteceu. A primeira paradinha foi a única não planejada. Ela aconteceu devido a um defeito na aparelhagem que fez com que a bateria por alguns segundos, não pudesse ser ouvida. Mas depois, o desfile seguiu normalmente. Acredita-se que plasticamente o desfile de 2012 foi melhor que o apresentado em 2011, que deu a Mangueira o terceiro lugar, sua melhor posição dos últimos anos.

Em 2013, após uma eleição conturbada e ainda sem definição, o candidato a reeleição e ainda presidente Ivo Meirelles definiu que o enredo da escola será a cidade de Cuiabáno Mato Grosso, e que este será desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho assim como no ano anterior. 

Apos a grande parada da bateria em 2012, a Mangueira promete uma nova inovação, levará duas baterias para a avenida em 2013, e segundo o presidente da agremiação, Ivo Meirelles, as duas baterias já irão se apresentar juntas no ensaio técnico da escola  , além disso a escola levará também dois carros de som, o primeiro sendo comandado por LuizitoZé Paulo e Ciganerey e o segundo por Agnaldo Amaral

Neste ano, a escola apresentou um bom desfile, carros e fantasias muito bem acabados, como há muito tempo não se via na Mangueira, apesar do atraso de seis minutos causado por um erro no último carro alegórico, que trazia uma borboleta gigante que a princípio, daria uma volta na torre onde ficam os jornalistas, localizada quase no final da avenida, mas um problema na manipulação das barras que sustentavam a borboleta, fez com que ela se chocasse com a torre, o problema só foi resolvido depois, com a ajuda dos próprios jornalistas, que empurraram as barras para que o carro pudesse continuar o trajeto na avenida, com esse problema, a Mangueira perdeu seis décimos, um por minuto, uma das principais causas da escola não ter ficado entre as campeãs. 

Veio também com uma comissão de frente emocionante, que trazia índias, bandeirantes e o mestre Delegado, bailando entre as encenações sobre a história de Cuiabá.

Em seu aniversário de 85 anos - 28 de abril de 2013 - a escola passou pelo processo eleitoral que vinha adiado desde 2012 para eleição seu novo presidente, já que Ivo Meirelles não foi candidato á reeleição. Nessa eleição foi eleito o Deputado Chiquinho da Mangueira,32 que ficará a frente da escola de até 2016. 

Além da mudança na presidencia, para o carnaval de 2014 a Mangueira mudou também a composição do casal de mestre-sala e porta bandeira e o carnavalesco, já Marcella Alves foi para o Salgueiro e Cid Carvalho se dirigiu para a Unidos de Vila Isabel respectivamente; para substituír Cid foi contratada a veterana carnavalesca Rosa Magalhães, então campeã do carnaval e para a composição do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael que antes teria saído da escola, está mantido no cargo e agora fará par com Squel;33 Luizitofoi mantido como interprete oficial, contando com Eraldo Caê que retorna a agremiação como interprete de apoio; chegou a ser especulado também o nome do consagrado interprete Preto Jóia34 , que entretanto acabou não acertando com a agremiação.

O enredo escolhido para carnaval foi "A festança brasileira cai no samba da Mangueira" de autoria da carnavalesca e da própria escola.

A Mangueira foi quarta escola a desfilar no domingo de carnaval e apresentou um desfile leve, colorido e com uma qualidade plastica que a muito não ser via na escola, entretanto com erros que custaram lhe pontos consideráveis na apuração, dentre eles, o acidente com o quinto carro da escola.
 O ritual da Pajelança, alusivo ao Festival de Parintins, que devido à sua altura acabou preso na torre de televisão e teve parte de uma escultura quebrada para poder prosseguir para a dispersão; a escola, ao contrario do ano anterior que contou com um infortúnio parecido, conseguiu passar dentro do tempo previsto no regulamento (82 minutos), mas a colocação foi a mesma. 
Para 2015 a escola acertou o retorno do carnavalesco Cid Carvalho, que desenvolverá o enredo "Agora chegou a vez, vou cantar: Mulher de Mangueira, Mulher brasileira em primeiro lugar!" que fará uma homenagem as mulheres da sociedade e as baluartes da escola.




Samba enredo de 2015.







Foto: José Bispo Clementino dos Santos, Jamelão







Figuras da época:






Nelson Sargento (Rio de Janeiro25 de julho de 1924), nome artístico de Nelson Mattos, é compositorcantor, pesquisador da música popular brasileiraartista plásticoator e escritor brasileiro

Sua trajetória na música, na literatura e nas artes são suficientes para vários carnavais1 . 

Em homenagem aos 90 anos do sambista, o Portal EBC preparou uma matéria especial com entrevistas e vídeos exclusivos do bamba da Mangueira. 
  
O Sargento, do autor do samba Agoniza mas não morre (de 1979), corresponde, na verdade, à mais alta patente que o cidadão Nélson Mattos atingiu quando serviu ao Exército brasileiro

Viveu durante longos anos nos morros da cidade do Rio de Janeiro. Atualmente vive em Copacabana e é considerado cidadão do mundo, já que sua música é conhecida, pelo menos, nasAméricas e no Japão

Casado com Evonete Belizario Mattos - empresária e produtora - criou onze filhos e vários netos e bisnetos. 
O compositor mangueirense possui, aproximadamente, quatrocentas músicas em seu repertório

Mudou-se do Morro do Salgueiro para o Morro da Mangueira aos 12 anos de idade. Nelson Sargento milita pelo samba desde os anos 1950, 






Angenor de Oliveiramais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro30 de novembro de 1980).


Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras

Criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira

Após muitos anos desaparecido do cenário musical carioca, foi reencontrado em 1956 e voltou a cantar, indo a programas de rádio e compondo novos sambas para serem gravados. 

A partir daí, o compositor foi redescoberto por uma nova safra de intérpretes.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos solo e sua carreira tomou impulso de novo com o sucesso de seus LPs, fazendo shows por diversas cidades brasileiras e mantendo o ritmo de trabalho até o final de sua vida, em 1980.

É carnaval - e torçamos para que todas as escolas de samba do Rio de Janeiro, tenham um excelente desfile: Mas se possível que a Mangueira seja a Campeã!! desse ano...



Referências:


http://www.mangueira.com.br/a-mangueira/historia/historia-da-mangueira/

http://pt.wikipedia.org/wiki/GRES_Esta%C3%A7%C3%A3o_Primeira_de_Mangueira


http://www.metro1.com.br/dia-na-historia-fundacao-da-estacao-primeira-de-mangueira-6-46103,noticia.html


http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Sargento


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartola_%28compositor%29





2 comentários:

  1. A Mangueira tem a alma mais carioca das escolas de samba do Rio e contagiou (e segue até hoje contagiando) muitos dos seus ilustres amantes: Cartola, Alicinha, Nelson Sargento, Jamelão e muitos outros apaixonados.
    Em 1984, quando a passarela mais famosa do Brasil foi inaugurada, a Mangueira arrebatou o título. Em 1986, homenageando Dorival Caymmi, lançou um samba-enredo que continua nos corações de todos: "Tem xinxim e acarajé, tamborim e samba no pé.
    Viva a Mangueira, inúmeras vezes campeã do Carnaval carioca!
    Abraços, Alicinha!
    Seu amigo: José Maria Cavalcanti
    www.bollog.wordpress.com

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    1. A Mangueira tem uma proposta antiga, e atualizada. Ela mantém as tradições do samba, que é o que gostamos de ver. É realmente a escola que tem mais alma carioca, ligada às suas raízes. Vale a pena reverenciá-la, mesmo que não esteja entre as primeiras, ela vai lá, e mostra o que sabe fazer!!! Uma vez Mangueira sempre Mangueira!!
      Obgadu pela visita caríssimo bloqueiro.

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Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

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